Introdução
RA: 12523136601
Dra. Leila
Na aula de hoje fizemos a abertura da Oficina 3, que é sobre ressuscitação cardiopulmonar. Assim como todos os meus colegas, gostei muito dessa simulação e me empenhei bastante nos estudos, já que é uma área da medicina que eu tenho muita afinidade. Além disso, os professores auxiliaram bastante na execução da massagem e explicaram muito bem o funcionamento do DEA. Ao mesmo tempo que eu espero nunca precisar desse conhecimento, não vejo a hora de usá-lo.
Após isso, fizemos o fechamento do retorno dos pacientes atores.
Questões de aprendizado:
1) Qual é a maneira correta de usar salbutamol e quais são seus efeitos?
2) O que o tabagismo pode causar?
3) Quais são as causas de palpitação e “chiado no peito”?
4) Quais são os sintomas de prostatismo?
5) Qual a relação entre a asma e o aparecimento de edema e cansaço?
Simulação de ressuscitação cardiopulmonar.
Não participou dos grupos da UBS sugeridos;
Não aderiu às recomendações feitas;
Diminuiu 1 dose de cachaça;
Apresentou piora no cansaço relacionado com exercício;
Sente palpitações;
Parou de caminhar (por conta da piora do cansaço).
Não aderiu às recomendações feitas;
Não mudou sua alimentação;
Sente palpitações, tosse com “chiado no peito”;
Manteve o tabagismo; 12 cigarros de palha por dia;
Poliúria;
Não foi ao posto medir a glicemia;
Continuou sem realizar sorologia IST;
Apresentou piora no estado emocional.
Piora na “falta de ar”
Melhora na alimentação (+ ingestão de verduras e legumes)
Manteve o tabagismo
Tomou as vacinas que faltavam, exceto a da gripe
Não fez papanicolau
Continuou usando salbutamol de forma incorreta
Continuou sem sair com amigos
Anotações destaque durante o retorno:
Apresenta edema em membros inferiores
Sintomas compatíveis com insuficiência cardíaca.
Hoje fizemos a simulação de consulta de retorno com a paciente Dolores. Fui observador interno e auxiliei a minha colega Lívia com a consulta e os exames físicos, porém, fiz a mesma consulta novamente mas dessa vez como médico, para compensar a falta da primeira simulação. De modo geral, gostei bastante do caso e penso que agi bem nas recomendações e no alerta à possível insuficiência cardíaca.
Relatório de Retorno: Paciente Dolores, 65 anos
Na consulta de retorno com Dolores, observamos uma piora significativa na "falta de ar", sintoma que exige uma investigação aprofundada. Houve uma melhora notável na alimentação, com a inclusão de mais verduras e legumes. No entanto, Dolores persiste no hábito prejudicial de fumar, não aderindo às recomendações de cessação tabágica.
A paciente tomou as vacinas pendentes, com exceção da vacina contra a gripe, o que é um passo positivo para a sua saúde preventiva. Por outro lado, a não realização do exame de Papanicolau é uma preocupação e deve ser abordada para garantir a detecção precoce de possíveis problemas ginecológicos. Dolores continua a utilizar o salbutamol de forma incorreta, indicando a necessidade de uma revisão na administração dos medicamentos para o tratamento da asma.
O destaque vai para a presença de edema em membros inferiores, um sinal que sugere a possibilidade de insuficiência cardíaca. Diante disso, é imperativo encaminhar Dolores para avaliação cardíaca. Além disso, a persistência da falta de interação social, não saindo com amigos, é um fator que pode influenciar negativamente o estado emocional da paciente.
Fizemos a segunda simulação do retorno dos pacientes que atendemos previamente, onde fui observador externo com o Dr. Sérgio, pois a Dra. Leila teve um compromisso e não pode participar. De modo geral, gostei bastante dessa consulta e particularmente do ator, que era extremamente talentoso e nos fez sentir como se ele fosse realmente um paciente.
Relatório de Retorno: Paciente Simplício, 65 anos
Na consulta de retorno com Simplício, é evidente que o paciente não aderiu às recomendações anteriores, persistindo em práticas prejudiciais à saúde, como o tabagismo, sem redução no número de cigarros.
Simplício não implementou mudanças em sua alimentação, mantendo um consumo elevado de açúcares e carboidratos. Relata palpitações e tosse com "chiado no peito", sintomas que demandam avaliação cardiorrespiratória imediata. O hábito contínuo de fumar, aliado ao agravamento dos sintomas respiratórios, indica a necessidade urgente de intervenção e aconselhamento sobre a cessação do tabagismo.
Além disso, Simplício relata poliúria, um sintoma compatível com sua diabetes não controlada. A não realização da sorologia para ISTs e a ausência na medição regular da glicemia aumentam a preocupação com a gestão inadequada da condição diabética. Um destaque importante é a piora no estado emocional de Simplício, relacionada a uma briga em um bar. Esses eventos adversos podem impactar negativamente seu bem-estar emocional e devem ser abordados.
Diante desses achados, é essencial encaminhar Simplício para avaliação cardiovascular e respiratória imediata. Ele deve ser aconselhado sobre a importância de aderir ao tratamento para o diabetes, monitorar a glicemia regularmente, realizar os exames solicitados e buscar ajuda para cessação do tabagismo.
Medroom do caso clínico.
Por conta de um imprevisto, não pude ir na aula de hoje. Porém, minhas colegas fizeram a primeira simulação de retorno com os pacientes que atendemos anteriormente; dessa vez, foi a Guilhermina.
Produzi um texto da consulta a partir da anotação das minhas colegas:
Relatório de Retorno: Paciente Guilhermina, 64 anos
Na consulta de retorno de Guilhermina, observamos que a paciente não participou dos grupos da UBS sugeridos e não aderiu às recomendações anteriormente feitas. É fundamental destacar que a falta de aderência pode comprometer significativamente o progresso no tratamento.
Houve uma pequena melhora, pois Guilhermina diminuiu uma dose de cachaça, mas isso ainda está longe de ser uma mudança significativa, o ideal seria retirar completamente. A paciente continua a enfrentar desafios, incluindo uma piora no cansaço relacionado ao exercício, o que é preocupante, pois indica que as intervenções propostas anteriormente não foram eficazes.
Guilhermina relata a presença de palpitações, um sintoma novo e importante a ser investigado. Além disso, destaca-se que ela parou de caminhar, o que pode agravar o quadro de cansaço e contribuir para o desenvolvimento de complicações cardiovasculares. O edema persistente nos membros inferiores é uma preocupação significativa e pode ser indicativo de insuficiência cardíaca. Essa condição requer uma avaliação mais aprofundada para determinar a extensão do problema e fornecer um plano de tratamento adequado.
Diante disso, é imprescindível encaminhar Guilhermina para avaliação cardiológica urgente. Recomenda-se também uma revisão das orientações sobre estilo de vida, incluindo dieta, exercícios físicos leves e monitoramento regular da pressão arterial. A paciente deve ser educada sobre os sinais de alerta de insuficiência cardíaca e incentivada a buscar atendimento médico especializado.
Hoje fizemos o fechamento de todos os casos das simulações e a abertura da Oficina 2, que foi sobre ausculta cardíaca e pulmonar. Estudei bem a pré-aula e gostei dos vídeos disponibilizados no material (mas entendo que o cientista do vídeo é bem chato), no geral, a Leila nos explicou muito bem a matéria e gostei bastante dessa aula.
Hipóteses:
Alcoolismo devido a falta do marido
Insuficiência cardíaca
Hipertensão arterial/captopril
Depressão
Sedentarismo devido aos sintomas relatados e ao isolamento
Edema causado pela hipertensão/suas complicações
Má alimentação relacionada ao edema, cansaço
Questões de aprendizado:
1) Qual é o mecanismo e efeitos do captopril?
2) Quais os graus do alcoolismo?
3) O que é síndrome do jaleco branco? Qual sua relação com a hipertensão?
4) Qual a relação da depressão com a dependência, sedentarismo e isolamento social?
5) Qual a relação da insuficiência cardíaca com o edema?
6) Quais as causas da insuficiência cardíaca?
7) O consumo de gorduras tem relação com a hipertensão?
Hipóteses:
Glicemia descompensada
Tabagismo
Questões de aprendizado:
1) Quais os sintomas de um diabético crônico e agudo?
2) Qual é o mecanismo de ação da metformina? Onde ela é absorvida?
3) Quais os tipos de fumo? O que eles implicam na vida do paciente?
4) O que é carga tabágica?
5) Como faz o acompanhamento de um diabético na UBS?
Hipóteses:
Falta de ar causada pelo tabagismo
Genética relacionada aos sintomas relatados
Carga tabágica
Questões de aprendizado:
1) Como fazer o diagnóstico de asma?
2) Qual o tratamento correto de asma?
Não fui nessa aula pois tive uma consulta médica.
Relatório de Pré-Consulta: Paciente Simplício, 65 anos
Hoje, conduzimos a pré-consulta, na qual fui observador externo, com o paciente fictício Simplício, um homem de 65 anos e aposentado como caminhoneiro. O paciente é viúvo e vive sozinho. Ressaltamos que todos os detalhes deste caso são fictícios e foram criados para fins de aprendizado.
Simplício apresenta diversas queixas que requerem uma avaliação cuidadosa. O paciente relata boca seca constante, aumento na frequência de idas ao banheiro e sede excessiva, o que é preocupante e sugere a possibilidade de descompensação de seu diabetes.
Ele tem um histórico médico significativo, sendo diabético há 8 anos e tratando-se com metformina. No entanto, não realizava exames rotineiros de glicose e não estava aderente ao tratamento. Essa falta de aderência é agravada por seu alto consumo de açúcar e carboidratos, que contribuem para o descontrole da glicemia. Além disso, o paciente não monitora seus níveis de glicose regularmente.
Simplício é sexualmente ativo, mas não utiliza preservativos, o que aumenta o risco de complicações de saúde, considerando seu diabetes não controlado. O paciente também fuma 10 cigarros de palha por dia, o que é prejudicial à sua saúde em geral e pode afetar ainda mais sua condição diabética.
A queixa de isolamento social é notável, uma vez que Simplício relata evitar interações sociais devido à lembrança de sua falecida esposa. Este isolamento pode impactar negativamente sua saúde mental e emocional.
O histórico familiar do paciente também é relevante, com um irmão diabético e um pai que teve um infarto, sugerindo uma predisposição genética a problemas cardiovasculares.
Sugestões:
Parar de fumar, ou ao menos diminuir;
Usar preservativos para ter relações sexuais;
Monitorar a glicemia e ir ao médico para ver a situação da diabetes;
Ingerir menos açúcares e ter uma dieta mais balanceada;
Participar de grupos da UBS para interação social e sedentarismo
Exame físico:
Pulsos rítmicos e síncronos;
Linfonodos sem anormalidades;
Oroscopia normal, sem sinal de infecções ou desidratação;
Turgor não examinado
Gostei muito de hoje, principalmente do ator, que atuou muito bem e deixou todos impressionados, parecia até ser um paciente real. Achei que a Milena atendeu muito bem e no geral acho que instruímos bem o paciente fictício.
Anotações do caso.
Relatório de Pré-Consulta: Paciente Guilhermina, 64 anos
Na simulação clínica de hoje na qual fui médico, conduzimos a pré-consulta com a paciente fictícia Guilhermina, uma mulher de 64 anos, aposentada e viúva há 4 anos. É importante ressaltar que os detalhes do caso são fictícios e foram criados para fins de aprendizado.
Guilhermina, uma costureira aposentada, apresenta uma série de queixas que merecem nossa atenção. Ela relata sentir-se constantemente desanimada, cansada e experimenta mal-estar e falta de ar quando tenta praticar exercícios físicos. Além disso, observamos edema nos membros inferiores, que é motivo de preocupação.
A paciente tem um histórico médico relevante, com diagnóstico de hipertensão arterial, a qual é tratada com captopril. No entanto, suas práticas de autocuidado não são boas. Guilhermina leva uma vida sedentária, o que pode contribuir para suas queixas de fadiga e falta de ar durante a atividade física. Além disso, ela menciona sentir-se deprimida desde a perda de seu marido, e a falta de uma rede de apoio social, como amigas próximas, parece agravar essa situação.
Outro aspecto relevante é o consumo excessivo de álcool por parte de Guilhermina, que relata ingerir três doses de cachaça por dia. Esse padrão de consumo é prejudicial à sua saúde e pode agravar suas condições médicas existentes, incluindo a hipertensão.
A alimentação de Guilhermina é deficiente, pois ela não consome frutas nem verduras. Isso pode estar contribuindo para seu mal-estar geral e falta de energia. Além disso, a paciente não tem procurado cuidados médicos regularmente, não visitando um médico há seis anos, o que é uma preocupação adicional.
Sugestões:
Ter uma alimentação mais rica em nutrientes, incluir frutas e verduras na dieta;
Ir nos grupos de caminhada da UBS, tanto para o sedentarismo quanto para a interação social;
Ir no médico para avaliar a hipertensão;
Não consumir álcool, tentar reduzir na medida do possível.
Exames físicos:
Pulsos rítmicos e síncronos;
Linfonodos sem anormalidades;
Oroscopia normal, sem sinal de infecções ou desidratação;
Turgor normal, extremidades sem sinal de cianose.
No geral, gostei bastante dessa simulação, a paciente atriz foi muito boa e me deu um ótimo feedback. Estou ansioso para as próximas!
Medroom do caso clínico.
A aula de hoje foi facultativa por conta do Jumed, então fizemos revisão do que vimos na Oficina 1, foi muito legal e aprendi bastante sobre linfonodos com a Leila e a Magda.
SEMESTRE 1
Hoje fizemos as sínteses das simulações. Desenvolvemos as seguintes questões de aprendizado:
Como funciona a rede de atenção psicossocial? Como encaminhar um paciente para elas?
O que é sexo, gênero, sexualidade?
Como abordar um paciente sobre sua sexualidade?
Não houve aula de Habilidades Médicas por conta do TPI.
Na aula de hoje, realizamos a sexta simulação, onde atuei como observador interno novamente. Como sempre, conduzimos a pré-consulta para a Dra. Soraia, com o paciente fictício Guilherme Nonato, um homem de 44 anos de idade.
Durante a entrevista simulada, Guilherme relatou sintomas de possível pressão alta e episódios de visão turva, especialmente durante o trânsito. Guilherme trabalha como motorista de ônibus, uma ocupação que o descreve como extenuante. Seu horário de trabalho estende-se até tarde da noite, o que contribui para seu cansaço físico e mental.
Quanto ao padrão de sono, Guilherme geralmente dorme às 22h e acorda às 7h para tomar o café da manhã. No entanto, após o café, ele volta a dormir e acorda novamente às 10h. Essa rotina de sono fragmentada pode estar relacionada à dificuldade de adaptação do seu corpo à mudança de turno no trabalho, visto que ele recentemente transitou do turno diurno para o noturno.
No que diz respeito à alimentação, embora Guilherme tenha uma dieta geralmente adequada, ele consome salgados e doces durante as paradas em postos de gasolina durante suas viagens como motorista de ônibus. É importante destacar que os salgados comerciais geralmente contêm altos teores de sódio, o que pode ser prejudicial para a pressão arterial.
Guilherme é casado e não possui filhos. Ele utiliza preservativo em suas relações sexuais para evitar gravidez indesejada. Além disso, Guilherme pratica atividade física, jogando futebol, o que é benéfico para sua saúde.
Entretanto, é importante destacar que Guilherme é fumante há 10 anos, consumindo aproximadamente 12 cigarros por dia. Durante a entrevista, foi evidente que sua visão turva está associada à mudança de turno no trabalho. A dificuldade de adaptação do sono provavelmente está contribuindo para esse sintoma.
Sugestões:
Tirar os cigarros aos poucos, se possível;
Meditação para o estresse;
Adaptar sua rotina de sono para ser compatível com seu turno no trabalho.
Exames físicos:
PA: 12/8
FC: 85bpm
Peso: 82,5kg
Altura: 1,68m
CA: 98cm
Na aula de hoje, realizamos a quinta simulação, onde fui designado como observador interno. Nesta ocasião, realizamos a pré-consulta para a Dra. Soraia, com a paciente fictícia Ana Rosa, uma mulher de 40 anos de idade.
Durante a entrevista, Ana relatou estar experimentando palpitações e uma sensação de "coração na boca", levando-a a suspeitar de pressão arterial elevada. Ela é empregada em um escritório de arquitetura e recentemente descobriu que um colega de trabalho com a mesma função recebe um salário superior ao dela. Ana confrontou seu chefe em relação a essa disparidade salarial, o que gerou ansiedade e medo de perder seu emprego.
Em relação aos antecedentes familiares, Ana Rosa mencionou que seu pai possui histórico de hipertensão e sua mãe apresenta colesterol alto. Quanto ao seu estilo de vida, Ana não pratica exercícios físicos regularmente. Seu padrão de sono é relativamente adequado, dormindo das 22h às 6h30, embora ocasionalmente precise trabalhar até 1h da madrugada. Ela compartilha sua residência com sua irmã e é responsável pelo pagamento das contas domésticas.
Ana Rosa não possui um relacionamento fixo, participando de festas aproximadamente uma vez por mês. Durante esses eventos sociais, ela consome álcool e, em algumas ocasiões, envolve-se em relações sexuais sem o uso de preservativo. Embora Ana afirme ter um Dispositivo Intrauterino (DIU) como método contraceptivo, é importante ressaltar que o risco de contrair Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) ainda é uma preocupação, especialmente em encontros com parceiros desconhecidos.
Quanto aos hábitos de saúde, Ana Rosa relata ter uma alimentação adequada. Ela não é fumante e não utiliza drogas ilícitas. No entanto, é importante destacar que ela consome álcool de forma regular e relata que não faz uso de preservativo nessas situações.
Sugestões:
Praticar atividades físicas;
Cuidado com a alimentação (sal), pois tem risco de hipertensão;
Usar preservativo, pois mesmo sem o risco de gravidez, ISTs ainda são um problema;
Meditação para aliviar o estresse.
Exames físicos:
PA: 12/8
FC: 92bpm
CA: 79cm
Peso: 62kg
Altura: 1,56m
Hoje fizemos a quinta simulação, onde fui designado como médico. O paciente fictício era Gregório Serrão.
Quando iniciamos a entrevista, tentei fazer a anamnese como já fiz antes. Porém, toda pergunta que eu fazia, o ator respondia a mesma coisa: "é que eu estou sentindo muita dor no pescoço e queria ver se é a pressão..."
Depois de três perguntas não respondidas, cheguei a conclusão que esse caso não tinha histório e era apenas para realizar os exames físicos. Após os exames, perguntei novamente se ele não queria conversar comigo sobre sua vida. O paciente ator disse que "era só isso mesmo" e me agradeceu.
No feedback, o ator disse que eu fui ótimo e que fui direto ao ponto, mas acho que ele não entendeu que o objetivo da aula é a anamnese.
Após a simulação, descobri que o caso era gigante, mas por algum motivo não consegui me comunicar com o paciente. Nas próximas vezes terei em mente que a anamnese sempre precisa ocorrer.
Exames físicos:
PA: 12/9
FC: 88bpm
Peso: 80kg
Altura: 1,77cm
CA: 98cm
Na aula de hoje aprendemos a aferir pressão. Gostei bastante da aula e não tive dificuldades para aprender a usar o esfigmomanômetro.
Pratiquei algumas vezes com meu colega Murilo e tivemos dificuldade em localizar a artéria braquial nas primeiras vezes, mas depois de pedir ajuda pro Sérgio conseguimos localizar sem problemas.
Fico feliz que agora poderemos ajudar mais um pouco mais na UBS, pois vejo a equipe aferindo pressão constatemente.
Hoje fizemos a síntese das três simulações com atores que fizemos, debatemos sobre os problemas, vida e sugestões para melhorar a qualidade de vida desses pacientes fictícios.
Após isso, tivemos a nossa primeira aula de antropometria. Lá, aprendemos a usar a balança antropométrica e aferir a circunferência abdominal praticando com nossos colegas. Gostei bastante dessa aula, estou muito ansioso para aprender a aferir pressão na próxima!
A síntese que fizemos está disponível no botão abaixo.
Na aula de hoje, fizemos a ultima simulação de visita domiciliar antes da antropometria, onde fui observador externo. Na simulação, fizemos a pré-consulta para a Dra. Soraia de uma jovem chamada Rosana Santana, de 21 anos.
Vale lembrar que essa entrevista foi feita com um ator e a história desse paciente é mera ficção.
Rosana é estudante de cursinho e tenta passar em odontologia, sua rotina é muito densa e desgastante. Ela costuma acordar as 6 da manhã e vai trabalhar na padaria dos pais. Pela tarde, ela vai para o cursinho e estuda quando volta pra casa, assim, ela dorme tarde. Além disso, Rosana relata que desde o começo do ano, ela sente muita fome; enquanto está no cursinho, ela come uma caixa inteira de Bis, 3 xícaras de café e meio pote de sorvete antes de dormir. Quando questionada sobre sua alimentação, Rosana disse que o chocolate e o café dão energia pra ela estudar, mesmo sabendo do impacto negativo que esses alimentos trazem para a sua saúde. Por fim, Rosana tem uma boa relação com os pais, apesar da preocupação deles com sua alimentação.
Em suma, Rosana se sente ansiosa e frustrada com os estudos e sua rotina, o que gerou uma compulsão alimentar como forma de compensação.
Algumas recomendações para essa paciente seriam tirar ao poucos o café e os doces, já que esses não são uma forma boa de lidar com o estresse e cansaço. Além disso, Rosana se beneficiaria muito da meditação e de exercícios físicos, já que estes ajudam na regulação da ansiedade.
Gostei muito dessa simulação, ficamos por volta de meia hora entrevistando a paciente atriz.
Minhas anotações durante a entrevista.
Fizemos a segunda simulação de visita domiciliar hoje, onde fui observador interno. Fizemos a pré-consulta para a Dra. Soraia de uma jovem chamada Francesca, de 20 anos.
Vale lembrar que essa entrevista foi feita com um ator e a história desse paciente é mera ficção.
Francesca é uma estudante de Direito que tem uma rotina bem desgastante, ela relata que se sente sobrecarregada e que estuda demais. Por conta do trabalho da sua mãe em um restaurante, a alimentação da Francesca consiste majoritariamente de massa, além disso, ela não pratica exercícios físicos. Sua rotina de sono também não é muito boa, Francesca diz que dorme por volta de 4 horas por noite, e consome muito energético durante o dia, o que a impede de ter uma boa noite de sono. Além disso, ela bebe moderadamente, não usa drogas e tem vida sexual ativa com o uso de preservativo. Durante a anamnese, Francesca nos questionou sobre a vacina de HPV e a instruímos a procurar sua UBS para ser imunizada.
Em suma, Francesca se sente desgastada e cansada com os estudos e com certeza seu sono e sua alimentação não ajudam nisso. Algumas recomendações para ela seriam não consumir energéticos, meditar e praticar atividades físicas.
Na aula de hoje, fizemos nossa primeira simulação de visita domiciliar, onde fui entrevistador. Na simulação, uma mãe havia solicitado uma visita domiciliar com a Dra. Soraia para seu filho; e eu, estudante de medicina, iria até a casa do paciente para fazer a visita.
Vale lembrar que essa entrevista foi feita com um ator e a história desse paciente é mera ficção.
Entrevistei um jovem de 20 anos chamado Enrico Dias. Enrico é estudante de cursinho e visa passar no curso de engenharia. Ele se sente frustado com os estudos pois já está fazendo vestibulares há dois anos, sem aprovação. Por causa da frustração com as reprovações, ele já não estuda tanto quanto estudava ano retrasado, ele também costuma sair nos finais de semana com seus amigos e a namorada. Além disso, Enrico costuma dormir tarde da noite, já durante a madrugada, sem horário regular; ele tem o hábito de comer lanches instantâneos antes de dormir. Em consequência ele acorda tarde, geralmente antes do almoço. Na entrevista, Enrico também contou que sua namorada faz uso de anticoncepcionais e que, por isso, não costumam usar preservativo durante as relações sexuais.
Em suma, Enrico se sente frustrado com os estudos e alguns hábitos estão prejudicado sua saúde e seu desempenho escolar.
Algumas recomendações para esse paciente seriam dormir mais cedo e substituir os lanches instantâneos na madrugada por frutas, por exemplo. Além disso, o uso de preservativo é importante, pois mesmo sem o risco de uma gravidez indesejada, as ISTs ainda são um problema. Por isso, outra recomendação seria sorologia de ISTs na UBS.
Gostei muito dessa simulação e acredito que ela é essencial para o aprendizado de uma boa anamnese, além de ajudar na habilidade de comunicação que um médico deve desenvolver. Acredito que meu desempenho foi satisfatório e estou empenhado em melhorar ainda mais.
Minhas anotações durante a entrevista.
Começamos a aula de Habilidades Médicas com uma introdução do Doutor Sérgio, ele falou sobre o MCCP (Método Clínico Centrado no Paciente) e o SIFE (Sentimento Ideia Funcionalidade e Expectativa), que são métodos de anamnese centrado no paciente e não na doença. Minhas anotações dessa aula estão disponíveis no botão abaixo.
Depois disso, fomos ao laboratório para praticar a lavagem das mãos com tinta, a fim de visualizar se a nossa lavagem foi efetiva. No geral, gostei muito da dinâmica dessa aula, estou ansioso para as próximas!
Prática das técnicas de lavagem das mãos